domingo, agosto 15, 2004

José Castelo Branco prova masculinidade nos Comandos


José Castelo Branco, uma das maiores figuras do jet-set nacional, pretende acabar de uma vez por todas com os boatos acerca da sua suposta homossexualidade, juntando-se ao regimento de Comandos, força de elite do exército português conhecida pela dureza da instrução dos seus efectivos. “Não tenho que provar nada a ninguém,” considera, “Ainda no outro dia estava a falar com um grande amigo meu, o Valentina Romanescu, e ele também não percebe por que é que há gente que duvida que sou macho. Isto é só uma maneira de cortar os rumores pela raiz com uma faca de trinchar faisões de prata lavrada com brasão da família Mello e Silva, marqueses do Laranjeiro.”
Castelo Branco já preencheu os impressos de candidatura e aguarda que o convoquem para prestar provas no quartel da Serra da Carregueira. “Os testes psicotécnicos não apresentam problemas de maior para uma pessoa do meu status e com o meu savoir-faire que me qualifica a priori para o desempenho de qualquer função. Quanto aos testes físicos, logo se vê,” refere.
Uma coisa apenas assusta este futuro Comando. “Não me quero andar a arrastar pela lama,” avisa, “Tenham lá paciência mas eu não vim de Moçambique para andar a chafurdar, que horror. E ainda por cima a lama dá-me cabo da pele. Já pedi ao ministro da Defesa que é muito meu amigo para me dar uma dispensa dos exercícios que envolvam lama.” O regimento de Comandos foi criado em 1962, nos primeiros anos da guerra colonial, como unidade especializada em guerra de guerrilha. Um Comando é facilmente identificável pela boina púrpura, que José Castelo Branco considera “ficar muito bem com um camuflado Christian Dior que tenho lá em casa com aplicações de popeline,” e pelo ar feroz, fiel ao lema do regimento: “Quem faz do perigo o seu pão, do sofrimento seu irmão e da morte sua companheira,” lema que o próprio José Castelo Branco adoptou desde muito novo com uma ligeira adaptação: “Quem faz do perigo o seu pão, do sofrimento seu irmão, da morte sua companheira e acha que usar sapatos pretos com peúga branca devia ser punido com pena capital.”
O comandante do regimento considera que receber figuras da grandeza moral de José Castelo Branco é uma honra e garante não ter dúvidas da sua masculinidade visto que os Comandos só aceitam homens de barba rija e “não querem cá Amélias.” “Para além disso, também estamos a contar com a esposa, Betty Grafstein, para assumir o lugar de mascote do regimento, vago desde a morte do Camacho Costa,” afirma o coronel Margarida Tavares.Esta será a segunda vez que uma figura do jet-set passa por uma experiência militar desde que Lili Caneças passou três dias na Força Aérea na década de 80 por ouvir dizer que o look militar estava na moda.

Não vou fazer comentários a esta noticia!!

ZekE

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